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“I see now that death is easy. It is love that is hard.” – Hiroshi Takahashi

Assisti Restless ontem. Minha opinião é como A Walk to Remember menos fofo, mais bonito, e claro, sem a chatinha da Mandy Moore, enfim. Restless lida com a morte como A Walk to Remember lida com o amor. A história é de dois jovens que se conhecem num funeral. A menina tem um câncer terminal no cérebro, e o rapaz é um jovem nem-tão-arruaceiro mas que foi expulso da escola e mora com a tia, pois seus pais morreram num acidente de carro. A história chega a ser previsível, nada do que já não tínhamos visto antes, mas é linda. Disse lá em cima que não é fofo, mas bonito, porque é isso mesmo. Fofo eu deixo para A Walk to Remember e bonito é Restless.

Mia Wasikowska está sutilmente linda, com uma peculiaridade que lhe é capaz. Annabel, sua personagem, lida com a morte lendo vários livros sobre pássaros, desenhando alguns insetos que rondam os túmulos nos cemitérios e sendo feliz. Quando conhece Enoch (Henry Hopper) sua vida, certamente, fica mais interessante, porque assim como Annabel, Enoch tem um fascínio pela morte e participa de alguns funerais de pessoas totalmente desconhecidas, sem propósito algum. Os dois são estranhos que se parecem, e nessa de “saber lidar com a morte”, eles sabem lidar um com o outro.

Acontece de as pessoas entrarem na sua vida por algum motivo. De repente, esse nem é o propósito de Restless, mas foi o que me marcou. Os dois se conhecem de uma forma um tanto fora do comum e mudam a vida do outro para melhor, mesmo que por pouco tempo, mesmo que por tempo demais.